Hoje, revisitando o passado com o
meu saudosismo pessimista. Vejo que deixei tantas coisas pra
trás e que, também deveria ter guardado outras, para agora montar meu quebra – cabeça.
Mas, faz parte desse sentimento, uma culpa de estimação que cada um carrega
sempre que visita o passado nas cartas, nos livros, nas fotos, nos discos e nas
fotos com dedicatórias e as datas. Nelas os bons e maus momentos, eu guardo os
bons e deixo os ruins no mesmo lugar que se encontram.
Do nada, ou melhor, por
necessidade comecei a ouvir Legião Urbana, com o propósito de reaprender e
aprender algumas músicas que irão entrar no repertório do tributo (se tudo der
certo), e como é de praxe recorro às revistinhas, as famosas revistinhas
cifradas; serve para tirar as dúvidas em alguns acordes, mas com a internet quem
precisa de revistas (?). Mas, eu diria... Ainda prefiro o papel. E por sorte
encontrei coisas que um dia fez parte de tudo o que sou hoje. Dedicatórias, com
letras abreviadas que nem eu sei pra quem foi, ou pra quem seria tal música.
Entre, todos os rabiscos do velho baú encontro em um papel amarelado parte de
um plano que só existiu na cabeça e naquele velho papel empoeirado. Ir me
aventurar em Minas Gerais, já não está mais nos meus planos, mas como teria
sido essa aventura, aonde daria tudo isso. Em fim, como diz a cantiga dos P. do
Sucesso “Eu hoje, joguei tanta coisa fora... (...) E lendo os teus bilhetes,
penso no que fiz”...
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